O Uruguai é reconhecido por sua estabilidade política e econômica, mesmo com a alternância de governos entre direita e esquerda. Esse equilíbrio reflete um sistema sólido, onde políticas de Estado são priorizadas, garantindo segurança no setor agropecuário. Seja com um governo de direita ou de esquerda, a rotina no campo permanece praticamente inalterada, oferecendo confiança e previsibilidade para investidores e produtores rurais.
A Frente Ampla no Uruguai, teve maioria no Parlamento de 2005 a 2020, durante os três mandatos consecutivos da coalizão no governo. Esses períodos foram liderados por Tabaré Vázquez (2005-2010 e 2015-2020) e José Mujica (2010-2015). A maioria parlamentar foi perdida após as eleições de 2019, quando a coalizão de direita liderada por Luis Lacalle Pou assumiu o governo, marcando o fim de quinze anos de domínio da Frente Ampla no Executivo e no Legislativo.
A análise do gráfico do mercado de terras uruguaio, é uma das formas estatísticas de demonstrar como reage o campo com a alternância de poder.
Os dados dos últimos 24 anos, mostram que foi dentro dos 15 anos de maioria parlamentar de esquerda, onde ocorreu a maior valorização (2005 a 2014) e entre 2014 e 2020 foi uma fase de estabilização a uma leve alta de valores.
Em conclusão, o mercado rural uruguaio se destaca por sua resiliência e previsibilidade, sustentado por um sistema político e econômico estável. Independentemente de quem está no poder, seja a esquerda com a Frente Ampla ou a direita com a coalizão liderada por Luis Lacalle Pou, as políticas de Estado garantem a continuidade e a segurança no setor agropecuário. Essa estabilidade é um dos pilares que atraem investidores e produtores, consolidando o Uruguai como um dos destinos mais confiáveis para investimentos em terras e produção rural na América do Sul.